terça-feira, 14 de maio de 2013

VIVENCIA EM MATO GRANDE







Nos dias 11 e 12 de maio, os participantes do Estágio Interdisciplinar: Vivenciar, Interagir  e Construir Saberes fizeram uma vivencia na região de Mato Grande, Rio Grande do Norte,   nas cidades de Bento Fernandes, João Câmara, São Miguel do Gosto e Pedra Grande. 
Foram visitados alguns quintais produtivos de alguns agricultores familiares. 
Visitamos a Agricultora  Josélia Inácio da Silva, na comunidade Riacho Fechado I, município de Bento Fernandes. " Nasceu e se criou nessa comunidade tradicional, que tem 83 famílias e onde quase todos moradores tem um grau de parentesco." Ela foi contemplada com o P1MC e o P1+2 desde 2009, onde vem desenvolvendo em seu quintal práticas de produção agroecológica de frutas e hortaliças que é voltada para o consumo de sua família e para venda na comunidade
.                                                     Agricultora Josélia

Foi feita uma vivência no quintal da Agricultora Rosirene  Antônio dos Santos Martins, próximo a João Câmara. Foi contemplada com o P1MC e P1+2. Faz parte da comissão municipal da ASA. "Estou muito satisfeita com tudo de bom que tem acontecido na minha vida, com meu trabalho. Agora, é só seguir em frente para conquistar mais melhorias para mim e para minha família." Falou a agricultora que produz hortaliças, frutas e cria alguns animais como aves, bovinos, equinos. 
   Agricultora Rosirene e os estágiários Guilherme e Janaina

                                       Cisterna na propriedade da agricultora Rosirene
                                              
Também foi visitado os(as) Agricultores(as)  residentes de um assentamento em  São miguel do Gostoso,  que conta com a produção através do modelo mandala, incluindo a produção e gramíneas, leguminosas,  frutas, também a criação de animais. Lá a terra é dividida em pequenos lotes para as famílias.  Conhecemos o Gil que conseguiu um biodigestor em sua propriedade, que é um projeto da ASA. 

Mandala


Gil, agricultor familiar 

                                                 Isso se chama soberania alimentar

Pedra Grande foi a ultima comunidade onde os estagiários conheceram seu Toinho, agricultor que é dono de uma linda história de vida voltada para a agricultura. Em Pedra Grande existe a associação das mulheres que produzem rupas íntimas para venda e a casa de farinha, que no momento está desativada. 




Essa vivencia contou com a orientação do professor da Ufersa Jaquim Pinheiro e representantes da Asa com o Engenheiro Agrônomo Marialdo.
Essa experiencia trouce muitos conhecimentos de acordo com a experiencia de cada um desses agricultores que são exemplos para se seguir e admirar.

Janaina Nascimento

quarta-feira, 8 de maio de 2013

VIVENCIAR E CONSTRUIR SABERES: UMA IMERSÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR CAMPONESA





O Vivenciar e Construir Saberes, Programa de Extensão financiado pelo Ministério da Educação, sob a coordenação do professor Joaquim Pinheiro, envolvendo professores da UFERSA e IF- Ipanguaçu, além de estudantes dos cursos de Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Zootecnia e Ecologia, realizará durante os finais de semana de maio diversas visitas à Comunidades e Assentamentos Rurais que estão desenvolvendo ações relacionadas com as temáticas de transição agroecológica, soberania alimentar e economia solidária na agricultura familiar camponesa.
O primeiro momento será no próximo sábado e domingo (11 e 12) na região do Mato Grande­­, mais precisamente nas cidades de Bento Fernandes, João Câmara, São Miguel do Gosto e Pedra Grande. Na oportunidade, serão visitadas experiências de quintal produtivo, hortas agroecológicas comunitárias, biodigestor, Casa de Farinha, Tecnologias hídricas de convivência com o Semiárido, relação criação animal/produção vegetal, etc.
Também será discutido com os/as agricultores/as sobre os desafios em termos de organização e de políticas públicas para a transição agroecológica e as iniciativas de comercialização solidária em curso como as feiras de São Miguel do Gostoso e Pedra Grande e a Cesta Agroecológica para um grupo de consumidores de Natal.
No sábado à noite terá um debate “A construção da agroecologia no Mato Grande: o já feito, o à fazer, os desafios e as possibilidades” animado pela TECHNE e AACC (entidades de assessoria que integram a Rede Pardal e que atua na região). O encerramento da programação será no domingo com um almoço no Assentamento Canto da Ilha de Cima, com alimentos produzidos localmente.
No dia 19 de maio a visita será em comunidades rurais de Mossoró e que constroem a Feira Agroecológica da cidade que acontece aos sábados. Nos dias 25 e 26 será a vez dos assentamentos em Apodi e suas ricas experiências como o manejo da mata nativa, das sementes crioulas, apicultura, saneamento básico com re-uso da água e tantas outras.
No mês de junho termina esse primeiro ciclo com as visitas em assentamentos e comunidade em Governador Dix-Sept Rosado e Campo Grande.
Serão nessas localidades que os estudantes, a partir do mês de julho, quando passarão sete dias, interagindo com seus moradores, irão vivenciar e construir conhecimentos e ações compartilhada com os agricultores/as, através de oficinas e trabalho de campo, nas temáticas que norteiam o Programa.  

"Vamos todos(as) participar da construção de novos saberes que nos ajude em nossa futura profissão e em nossa vida e sociedade no pensar e agir agroecologicamente."

quinta-feira, 25 de abril de 2013

FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO





No dia 24 de Abril agricultores(as) familiares da comunidade rural de Malhada Alta se reuniram para debater sobre Fundo Rotativo Solidário (FRS), mediante essa iniciativa estão com muitas expectativas para que essa ideia se fortifique na comunidade.

A estudante de Agronomia Janaina Nascimento, plantou essa alternativa para que as famílias fortaleçam sua comunidade, que tem um excelente potencial para o desenvolvimento do FRS.

O que é Fundo Rotativo Solidário?

É uma poupança formada pela comunidade gerida coletivamente para melhor desenvolvimento da agricultura familiar. Essa poupança é doada através de doações voluntárias de recursos (de acordo com as condições financeiras de cada família) para o desenvolvimento de ações em prol a comunidade. Onde todos saem beneficiados.

É um FUNDO porque reúne recursos (financeiros, mão-de-obra, sementes, etc.). É ROTATIVO porque os recursos giram, circulam entre todos os participantes. É SOLIDÁRIO porque você recebe o benefício, mas também pensa no outro, divide com o irmão.

Funciona assim: quando uma família adquire um benefício, assume a responsabilidade de contribuir mais adiante com a poupança devolvendo o valor do bem recebido (ou aquela quantia determinada pelo grupo) para que ela ou outra família possa ser beneficiada novamente. Dessa forma, o fundo nunca fica vazio.

A formação de uma poupança comunitária e autofinanciamento é um direito de todos, reconhecido pelo Programa Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.


"Mediante a iniciativas como essa podemos formar comunidades organizadas e desenvolvida, onde a agricultura familiar possa tomar novo sentido. E ainda, com práticas agroecológicas que levem ao desenvolvimento sustentável, do campo e para o campo."

                                                                                            (Janaina Nascimento)

domingo, 21 de abril de 2013

ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR: VIVENCIAR,INTERAGIR E CONSTRUIR SABERES.



Alunos da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido - estão a desenvolver o programa  Estágio interdisciplinar: Vivenciar, interagir e construir saberes. Que é composto por uma equipe por 12 estudantes de diferentes cursos - Agronomia, Ecologia, Medicina Veterinária e Zootecnia- , juntamente com uma equipe de professores, com Coordenação do Professor Joaquim Pinheiro,  e com uma parceria da ASA (Articulação d Semi-Árido brasileiro) , Rede Pardal e de alguns movimentos sociais como o MST (Movimento dos trabalhadores Rurais Sem-Terra). 
Tendo assim intuito de formar os jovens universitários com uma nova forma de gerar conhecimento, que consiste na troca de saberes entre a universidade e os Agricultores(as) familiares,buscando o desenvolvimento rural. Levando em conta a grande dificuldade de aprendizado que ambas as partes encontram: a universidade com a falta de informações e/ou conhecimentos sobre a agricultura familiar com base agroecológica, tanto os agricultores(as) familiares com a falta de pessoas capacitadas que prestem apoio no desenvolvimento sócio-sustentável  de sua comunidade.
Assim temos esse programa uma  iniciativa excelente na busca pela construção de novos saberes, baseados na realidade de nossos (as) agricultores(as) familiares, formando assim conhecimentos concretos para nosso crescimento profissional. 


Estagiários  e coordenador(Joaquim Pinheiro)
 do programa


Reunião para a apresentação do Projeto

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

COMPOSTAGEM ORGÂNICA



http://www.sct.embrapa.br/dctv/2006/img/compostagem3.gif

O que é compostagem?


Kiehl (1985), citado por Teixeira (2002) define compostagem como sendo: “um processo controlado de decomposição microbiana, de oxidação e oxigenação de uma massa heterogênea de matéria orgânica” e nesse processo ocorre uma aceleração da decomposição aeróbica dos resíduos orgânicos por populações microbianas, concentração das condições ideais para que os microrganismos decompositores se desenvolvam, (temperatura, umidade, aeração, pH, tipo de compostos orgânicos existentes e tipos de nutrientes disponíveis), pois utilizam essa matéria orgânica como alimento e sua eficiência baseia-se na interdependência e inter-relacionamento desses fatores. 


O que é composto orgânico?



É o material obtido da compostagem; possui cor escura, é rico em húmus e contém de 50% a 70% de matéria orgânica. É classificado como adubo orgânico, pois é preparado a partir de estercos de animais e/ou restos de vegetais que, em estado natural, não têm valor agrícola. Recebe esse nome pela forma como é preparado: montam-se pilhas compostas de diferentes camadas de materiais orgânicos. A composição do composto orgânico, depende da natureza da matéria-prima utilizada.

Os benefícios da matéria orgânicano solo:


• Fornece elementos nutritivos ao solo. Embora em pequenas quantidades, promove a melhoria da nutrição de macro e micronutrientes em solos minerais: nitrogênio, fósforo, potássio, zinco, boro;

• Melhora o nível de aproveitamento dos adubos minerais. A matéria orgânica ajuda na retenção de nutrientes fornecidos quimicamente, dando tempo ao aproveitamento dos mesmos pelas plantas, amenizando os efeitos de sua infiltração rápida para as camadas mais profundas do solo;

• Promove a solubilização de nutrientes em solos minerais. Essa ação ocorre devido à ação dos ácidos orgânicos húmicos contidos nos húmus (vegetais ou animais decompostos);

• Melhora a estrutura (granulação) do solo. Confere ao solo maior capacidade de absorção e armazenamento de água, possibilitando, ainda, uma boa aeração, um melhor desenvolvimento do sistema radicular e maior facilidade dos cultivos;

• Favorece uma maior atividade microbiana no solo. Resultam disso novas e acentuadas melhorias para o solo, pois a matéria orgânica serve de alimento para a população microbiana do solo;

• Promove a elevação da capacidade de troca de cátions do solo;

• Melhoria da capacidade tampão do solo. O uso de matéria orgânica permite uma rápida correção da acidez do solo, tendendo a estabilizar o pH próximo à neutralidade;

• Redução da toxidez por pesticidas e de outras substâncias tóxicas.




Como fornecer matéria orgânica aos solos?

• Incorporando restos culturais, ao invés de queimá-los;

• Por meio da prática de adubação verde, incorporada ao solo, ou adubação orgânica;

• Utilizando estercos, tortas e compostos orgânicos.



Mediante a essa série de benefícios os estudante de Agronomia da Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, aprenderam a fazer compostagem orgânica, através da disciplina de Agroecologia, ministrada pelo professor João Liberalino. Creio que nós como estudantes devemos levar esse conhecimento para que as futuras gerações possam viver em contato com essa natureza, que é tão bela!


BIBLIOGRAFIA:


Cajaseira J. P. et al; Uso da Compostagem em Sistemas Agrícolas Orgânicos. Embrapa/
Novembro-2004.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Grupo Verde de Agricultura Alternativa

 



 Ontem, 08 de março, as  17 h : 30 min aconteceu a primeira reunião do Grupo Verde de Agricultura Alternativa - "GVAA que trata-se de uma ONG sem fins lucrativos de objetivo  e metas ambientalistas, fundada em 30 de agosto de 1985 por antigos professores da ESAN" atual UFERSA - nesse semestre que se iniciou.
    "O GVAA tem por objetivos pesquisar e difundir tecnologias adaptadas que não agridam ao meio ambiente - a AGROECOLOGIA; promover trabalhos no âmbito da educação ambiental e difundir princípios da preservação da natureza".
    A aluna do 10° período do curso de Agronomia apresentou o grupo verde e mostrou alguns projetos que estão em andamento, tais como o projeto da Horta Orgânica e atividades de educação ambiental no CREE-MOS ( Centro Regional de Educação Especial - Mossoró).


    Posteriormente foi dada a palavra a alguns dos participantes mais antigos do GVAA; o professor da UFERSA, João Liberalino, que falou de como surgiu aquele movimento, que por sua vez muito importante na formação dos alunos. " Os alunos e professores se reuniam para discutir esse tema... " ressaltou. Falou ainda da dificuldade encontrada primordialmente e que ainda existe e a cada dia está ganhando ou tentando ganhar mais forças e/ou mais aliados dizendo " as pessoas que estavam naquele grupo acreditavam que estavam fazendo a coisa correta ".
    O Engenheiro Agrônomo Raniere mencionou " ...eram muito criticados por alguns professores que defendiam o agronegócio ".
    Mediante a importância da nova geração saber e tomar frente dessa luta Agroecológica, contamos com a apresentação dos CA's de Agronomia e Engenharia Florestal, mostrando e representando a força jovem, que está cada vez mais integrada com esse movimento, por mais que ainda sejam poucos que conseguiram ver que "sem cuidados com a natureza não teremos um amanha"!
   Emfim, quem estiver interessado em saber mais um pouco do GVAA e dos temas propostos sintam-se convidados para participarem das reuniões que acontecem todas quintas-feiras as 17 h: 30min nos centros acadêmicos de Agronomia e Medicina Veterinária. Eu participei a primeira vez e garanto "tem muito proveito"!

                                                                            ( Janaina Nascimento )

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Alunos do Curso Técnico em Controle Ambiental (Nível Médio) da Escola Estadual Gilberto Rola delemitam o espaço da antiga horta escolar do tempo de Helielba e Wilson de montinha, para criação da Estação Experimental Agroecológica batizada de Renascer. Buscando ter um espaço físico para futuras aulas de educação ambiental e experimentação de atuais e novas técnicas de manejo agroecológico. Juntamente com os professores da Universidade Federal Rural do Semi-Arido, que estará por tras desse projeto...Agroecologia..

terça-feira, 8 de novembro de 2011

FEIRA DE PRODUTOS AGROECOLÓGICOS DE MOSSORÓ

FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES AGROECOLÓGICOS, DIRETAMENTE DE QUEM CULTIVA







    "Se você quer ter uma alimentação mais saudável, livre de agrotóxicos e aditivos artificiais, não podem deixar de ir todos os sábados à feira de produtos agroecológicos de Mossoró. Lá você encontra frutas legumes e verduras cultivados de uma maneira agroecologicamente correta, sem agressão ao meio ambiente. Você compra diretamente de quem produz, o que garante preços competitivos e produtos de excelente qualidade. Na feira podemos encontrar também mel, castanha, artesanatos e outros produtos."
     Mediante a um sistema de produção, que na tentativa de gerar mais riquezas poluem o meio ambiente de forma degradante, os agricultores familiares dos assentamentos da zona rural de mossoró, produzem alimentos orgânicos de excelente qualidade, com o intuito de amenizar essa drástica situação. 
      Fico feliz em ver que a ideia da agroecologia esteja crescendo, mesmo que aos poucos, pois isso é sinal de que podemos fazer a diferença em nosso meio, através da junção dos conhecimentos dos agricultores, agrônomos, engenheiros florestais e outras áreas de conhecimento, sem deixar de lado o apoio governamental, para que possamos concretizar ainda mais a agroecologia como sistema de produção!
                     
                                                                                              ( Janaina Nascimento)



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A AGRICULTURA FAMILIAR

         


      A agricultura familiar supera os obstáculos a cada dia, com novas formas de produzir para a geração de renda das famílias rurais, de maneira mais sustentável, e , afim de manter o homem no campo.
       Cerca de 60% dos alimentos consumidos pela população brasileira, são produzidos por agricultores familiares. No Brasil, a agricultura familiar é responsável pela produção de 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo. Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, 84,4 % do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. Aqui no nordeste são aproximadamente 4,4 milhões de unidades produtivas.
     " A realidade atual mostra que os diferentes tipos de produtores
familiares conseguiram implantar em suas unidades produtivas, atividades
diversificadas, o que lhes têm garantido a permanência na zona rural, apesar de
muitas destas terem baixa remuneração (WAGNER et al., 2004)."
      O que falta ainda é apoio dos órgãos governamentais, e apoio técnico a esses pequenos produtores, que muito fazem para a nossa sobrevivência  nesse mundo contaminado de fontes econômicas degradadoras do meio ambiente!

                                                                                                             (Janaina Nascimento)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ALUNOS DA UFERSA DESENVOLVEM TRABALHO SOBRE O CULTIVO DE FEIJÃO BRANCO COM DOSAGENS DIFERENTES DE ADUBO ORGÂNICA



  
Na disciplina de botânica II os jovens estudantes de agronomia da Universidade Federal Rural do Semiárido, com intuito de adquirir mais conhecimento sobre agroecologia desenvolveram esse trabalho, o cultivo de feijão branco com diferentes dosagens de esterco caprino.

  INFORMAÇÕES DO TRABALHO

   O feijão branco (Phaseolos vulgaris), assim como a maioria das hortaliças, exige quantidades elevadas de nutrientes prontamente solúveis dentro de um curto período de intenso crescimento. Por serem fontes de nutrientes e beneficiarem as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, os adubos orgânicos são amplamente recomendados para hortaliças Podem melhorar também a disponibilidade dos nutrientes pelo aumento do pH, da atividade de macro e microorganismos. A atuação conjunto desses e de inúmeros outros efeitos resultou, em alguns casos, em produtividades de feijão branco acima da média nacional obtidas em cultivos adubados com fertilizantes orgânicos.  O uso de adubos orgânicos nos solos é fundamental na melhoria das características químicas, físicas e biologias. Sua atuação se dá tanto na melhoria das condições físicas, como na aeração, na maior retenção e armazenamento de água, quanto nas propriedades químicas e físico químicas, no Fornecimento de nutrientes às plantas e na maior CTC (capacidade de troca catiônica) do solo, (SOUZA et al., 2005)
     O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de doses de matéria orgânica sob a forma de esterco caprino, na avaliação do crescimento e desenvolvimento do feijão branco. O delineamento experimental foi em inteiramente causalizado, constituído de 4 tratamentos, com 10 repetições. Os tratamentos consistiram da dosagem com uma testemunha (0%), e as demais dosagens de 20%%, 40%%, 60% de esterco caprino, misturado com arisco. De modo geral conclui-se que a cultura de feijão branco se desenvolveu melhor com as dosagens de 0% e 20%. 
 
MENSAGEM

  TENDO EM VISTA QUE  É DE FUNDAMENTAL O INTERESSE DOS ALUNOS PARA QUE ESSA IDEIA  AGROECOLÓGICA SE PROPAGUE, FOI DE GRANDE IMPORTÂNCIA PERCEBER QUE NÓS JOVENS PODEMOS ATRAVÉS DE NOSSO CONHECIMENTO PRESERVAR OS RECURSOS NATURAIS, PARA QUE AMANHA A FUTURA GERAÇÃO NÃO SOFRA AS CONSEQUÊNCIAS. JOVENS PROPAGEM ESSA IDEIA!
 Queria dar os parabéns aos alunos MARIANE ARAÚJO, THIAGO JOSÉ, POLLYANNE GOMES, MARIA JANAINA, RITA IANÁKARA, E a doutoranda MICHELE KARLA e ao nosso amigo FRANCELINO, por incentivar   o conhecimento agroecológico.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Agroecologia Preservando os Mananciais.

Uma revolução silenciosa começa a tomar corpo na região de mananciais do município de São Paulo, no extremo da zona sul. Esta revolução passa necessariamente pela agricultura e pode se tornar uma alternativa efetiva para preservar o meio ambiente e a água consumida pelos 19 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Produtores da capital, como Batista, 
que quer produzir cachaça orgânica, assinaram o Protocolo - Filipe 
Araújo/AE
Filipe Araújo/AE
Produtores da capital, como Batista, que quer produzir cachaça orgânica, assinaram o Protocolo
Números surpreendentes se escondem nas fronteiras do município, não só na zona sul, mas também nas zonas norte e leste, onde se abrigam, no total, 402 agricultores cadastrados. A área agricultável da megalópole paulistana representa 15% da superfície do município, de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Em plena capital se produzem hortaliças, plantas ornamentais e grãos. É na área de mananciais, as Represas Billings e Guarapiranga, que está a maioria desses agricultores: 311. O restante mantém lavouras na zona leste, com 50 agricultores, e zona norte, com 41.
O "nome" da revolução é agroecologia. E o sobrenome é "Protocolo de Boas Práticas Agroambientais". Até agora poucos, porém empolgados, 34 produtores da região de mananciais assinaram o protocolo, proposto em setembro de 2010 pelo governo estadual e pela prefeitura. Eles devem servir de exemplo para alguns ressabiados agricultores da região, que aguardam por resultados positivos antes de aderir.
Conservacionismo. A assinatura significa que esses agricultores se comprometem a adotar práticas agrícolas sustentáveis, entre elas abolir o uso de agrotóxicos e adubos químicos e preservar mata nativa, nascentes, prevenir erosão e manter o solo permeável, desistindo, por exemplo, do uso da plasticultura (estufas). A região é pródiga em hidroponia, técnica de cultivo que utiliza adubo químico solúvel em água e o plástico nas estufas. O prazo estipulado pelo protocolo para a conversão para a agroecologia é 2014.
"A ideia é transformar essas áreas, a médio prazo, em polos produtores de agricultura orgânica, além de garantir meios justos de comercialização e escoamento da produção", ressalta a diretora do Departamento de Agricultura e Abastecimento da Secretaria de Abastecimento do Município de São Paulo, Nadiella Monteiro.
"Fixando-se na atividade, além de garantir uma forma ambiental e economicamente sustentável de vida, o agricultor não fica forçado a vender a terra, eliminando o risco de ela se transformar em loteamentos clandestinos, uma das principais ameaças à qualidade das águas que abastecem a capital", explica Nadiella.
Em troca à adesão ao protocolo, o município dá assistência técnica especializada, por intermédio das Casas de Agricultura Ecológica. São três: a Unidade Sul, a Unidade Leste e a Unidade Norte. Na Unidade Sul, a Casa de Agricultura Ecológica José Umberto Macedo Siqueira, em Parelheiros, há dois engenheiros agrônomos, um engenheiro ambiental e uma estagiária de agronomia.
Cachaça orgânica. "Eu nunca havia tido nenhum tipo de assistência por aqui", diz o produtor José Geraldo Batista, de 45 anos e agricultor desde os 7, quando ajudava o pai, em Minas Gerais. Nos 7 hectares que arrenda para plantar cana e uma ornamental chamada "buchinha", conta com a assessoria da Casa de Agricultura e acabou de formatar um projeto de 80 mil litros/ano de cachaça orgânica. "Só falta a Cetesb autorizar", comemora Batista, que, não fosse a assistência dos agrônomos, teria cometido o erro de construir o alambique a menos de 30 metros de um curso d"água. "Tive de parar a construção, após receber orientação."
A cana já viceja no campo e ele espera produzir as primeiras garrafas de cachaça orgânica "made in Guarapiranga" até o fim do ano. Enquanto isso, Batista tem renda vendendo a buchinha a atravessadores. "Leva dois anos para colher e eles me pagam só R$ 2 por unidade. É muito pouco", lamenta ele.
Outra empolgada agricultora é Valéria Maria Macoratti, que cultiva, em sociedade com Daniel Petrino dos Santos, 3 hectares de hortaliças. "Fiz uma aposta com Daniel, de que conseguiríamos produzir sem adubo químico e veneno", conta ela, que há um ano abandonou o cultivo convencional. "A produção vai muito bem." Além da assistência técnica, Valéria conseguiu vaga num curso de agricultura biodinâmica e está aprendendo a fazer bokashi, um adubo à base de farelo de trigo, farinha de osso, torta de mamona, vermiculita e micronutrientes. "Se comprasse pronto, pagaria mais. Vamos fazer no meu sítio e dividir custos e o adubo."
Mauri Joaquim da Silva, do Bairro Lagoa Grande, em Parelheiros, se considera um dos maiores incentivadores para que os produtores assinem o Protocolo. Ele já começou a adotar práticas conservacionistas em sua horta e torce para que os vizinhos, boa parte deles adeptos da hidroponia, se convençam e assinem também.
"Tive vários problemas, sobretudo com atravessadores, e estava falido", conta Silva, que tem 33 anos e retomou o ânimo com a agroecologia, após fazer um curso da ONG Cinco Elementos, que atua na região com recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente. Agora, em 40 mil metros quadrados, só utiliza práticas conservacionistas e estimula os companheiros a formar uma cooperativa. "Ela ajudará na certificação orgânica, mas principalmente na comercialização", acredita.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Guia da Horta Organica


HORTA FAMILIAR OU ESCOLAR
Para implantação de uma horta orgânica em pequenas áreas pode-se considerar o calculo de 10 m por pessoa e que uma hora de trabalhos diários possibilita a manutenção até 100 m2 de área trabalhada.
Para início da produção é importante realizar um planejamento. Nele deve-se definir os espaços a serem utilizados e o tipo de produção pretendida. Descrevemos no item Instalação da horta, algumas instalações indispensáveis à implantação de uma horta orgânica.
O planejamento da produção se refere à escolha dos produtos pretendidos, verificando-se época de plantio, variedades adaptadas, escalonamento de produção, consórcios, ciclos das culturas, exigências e tratos culturais necessários, assuntos que trataremos mais adiante.
Em uma horta conduzida no sistema orgânico, e necessário inicialmente tomar conhecimento sobre dados regionais como clima, tipo de solo, proximidade com áreas florestadas, fauna existente, e outras. Todos estes fatores são relevantes para a condução de um plantio que deve interagir com o meio ambiente em que se insere.  

clima, por exemplo, é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto a temperatura e pluviosidade devem ser verificados, servindo como base para um calendário de épocas de plantio.  

O tipo de solo é o fator mais relevante a ser considerado para a produção. O solo deve ser encarado como um organismo vivo, que interage com a vegetação em todas as fases de seu ciclo de vida. Devem ser analisados os aspectos físico, químico e biológico dos solos.
O aspecto físico do solo se refere à sua textura e sua estrutura. A textura de um solo se relaciona ao tamanho dos grãos que o formam. Um solo possui diferentes quantidades de areia, argila, matéria orgânica, água, ar e minerais. A forma como estes componentes se organizam, representa a estrutura do solo. Um solo bem estruturado deve ser fofo e poroso permitindo a penetração da água e do ar, assim como de pequenos animais, e das raízes.
O aspecto químico se relaciona com os nutrientes que vão ser utilizados pelas plantas. Esses nutrientes, dissolvidos na água do solo (solução), penetram pelas raízes das plantas. No sistema orgânico de produção os nutrientes podem ser supridos através da adição de matéria orgânica e compostos vegetais.
O aspecto biológico trata dos organismos vivos existentes no solo, e que atuam nos aspectos físicos e químicos de um solo. A vida no solo só é possível onde há disponibilidade de ar, água e de nutrientes. Um solo com presença de organismos vivos indica boas condições de estrutura do solo. Os microorganismos do solo são os principais agentes de transformação química dos nutrientes, tornando-os disponíveis para absorção pelas raízes das plantas.
A matéria orgânica é um dos componentes de um solo e atua como agente de estruturação, possibilitando a existência de vida microbiana e fauna especifica, além de adicionar nutrientes à solução do solo.           
Os solos no Brasil em geral são ácidos sendo recomendável, sempre, iniciar a correção do solo com a aplicação de calcário, de preferência o dolomítico que, além de conter cálcio, tem magnésio. O calcário deve ser aplicado dois meses antes do plantio.  
No Brasil os solos também sofrem de deficiência de fósforo. De acordo com o resultado da amostra do solo é bom aplicar adubo fosfatado. As principais fontes de fósforo são Fosfato de Araxá, termofosfatos e farinha de ossos.  

domingo, 16 de outubro de 2011

SÁBADO NO CAMPO




   Neste sábado dia 15 de outubro, visitamos o assentamento Osiel Alves-MAISA, com o intuito de fazer uma pesquisa, através de um questionário. Para obtermos conhecimento de como os assentados que ali se encontram usam suas terras para agricultura, e de como as famílias manejavam o solo, informando para eles o que era agroecologia, e o que eles achavavam desse idéia.

   Visitamos 15 famílias de assentados, os quais tem a agricultura como fonte de renda familiar. Sendo que grande parte tem a cultura do Caju como principal fonte de renda, mas também plantam O feijão, milho, melancia, melão, banana entre outro.  Plantado em um lote de 10 hectares . Quase todas famílias  usavam alguma técnica agroecologia, como por exemplo não desmatavam toda a área do lote, apenas 50 % área do total, mas vimos grandes obstáculos como a falta de informação aos morados sobre o que é AGROECOLOGIA, e como essa forma de manejo poderia influenciar ao seu plantio.

   Os moradores evidenciaram muito, a falta de um poço, para a possível irrigação das culturas no período de seca.
   Dona Antônia, uma das moradoras falou dos preços oferecidos a castanha do caju," por sua vez muito baixo ", segundo a moradora.


   Com essa pesquisa iremos desenvolver um trabalho de comunicação rural, qual visaremos o CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO, desenvolvendo palestras e construindo hortas orgânicas com as crianças, com o intuito de desenvolvermos e/ou montar uma cartilha, que ira demostrar de passar conhecimento sobre agroecologia de uma forma simples e interessante.

Por fim contamos com o apoio de todos para semearmos a agroecologia em nossa região!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Novo Código Florestal terá regras que beneficiem agricultores familiares

O senador Luiz Henrique, relator do código no Senado, reuniu-se com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. Duas horas depois, representantes de organizações não-governamentais chegaram para o encontro. Para a ONG WWF, o novo código tem algumas armadilhas que dificultam a implementação.
“Se não tiver a data e existir uma possibilidade de fazer a prorrogação sem prazo, qual a mensagem que o agricultor terá no sentido de se sentir estimulado a aderir ao plano?”, questiona Carlos Scaramuza, ambientalista da ONG WWF.
O relator Luiz Henrique disse que é possível estudar a inclusão de um prazo para a legalização nos estados. O relator do novo Código Florestal tomou a decisão de incluir no texto regras específicas de regulamentação e recomposição da vegetação nativa que beneficiem o agricultor familiar.
“Está caminhando muito fortemente o estabelecimento de um privilégio de uma diferenciação para o pequeno produtor, principalmente no que diz respeito à ocupação consolidada em áreas de preservação permanente”, diz o senador.
O relator Luiz Henrique se reúne nesta terça-feira (11) com os agricultores familiares e depois com grandes empresas do setor rural no Ministério do Meio Ambiente. O senador disse que pretende apresentar o texto ainda na primeira quinzena de novembro.
Fonte: Globo rural

Preço da castanha de caju preocupa agricultores do Rio Grande do Norte



Os produtores de caju do Rio Grande do Norte estão otimistas com a safra. O agricultor Antônio da Silva, que produz castanha em um lote de 40 hectares, colheu no ano passado apenas sete toneladas contra 19 do ano anterior. Com as chuvas registradas esse ano em Serra do Mel, ele espera recuperar o que perdeu.
A colheita da castanha em Serra do Mel começou em setembro, mas ainda de forma lenta. O auge da safra acontece no mês de novembro, quando os produtores esperam recuperar as perdas da safra do ano passado.
Na cooperativa dos produtores, que comercializa a produção de 85 agricultores, a precaução agora é com o preço da castanha. “A perspectiva é de uma safra boa e vamos lutar para ter preços bons. Vamos nos reunir com os associados para traçar uma estratégia para evitar que o preço caia. A qualidade vai nos ajudar a não deixar o preço despencar”, diz Terezinha Oliveira, presidente da cooperativa.
Fonte: Globo rural